O sindicato que representa os trabalhadores dos Correios de São Paulo, o Sintect-SP, denuncia que a estatal vive um momento de colapso financeiro, com paralisações dos servidores, atraso na entrega de correspondências e um prejuízo bilionário que vem se comprovando a cada novo relatório divulgado.
No mais recente, da semana ada, os Correios anunciaram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre deste ano. No ano ado, o rombo foi de R$ 2,59 bilhões, justificado, entre outros motivos, pela adoção do "imposto das blusinhas" - a taxação de compras internacionais até US$ 50, que teria feito a importação despencar.
"Estamos diante de um colapso financeiro e operacional", disse Douglas Melo, diretor da entidade, em entrevista à Folha de S. Paulo publicada nesta sexta (6).
Em nota, os Correios negaram o colapso e afirmaram que estão adotando medidas para ajustar as contas da estatal, como demissão voluntária de funcionários, fechamento de agências para otimização de custos com locação de aluguel e um "plano mais amplo de sustentabilidade e eficiência operacional".
O Sintect-SP afirma que há atrasos no pagamento de fornecedores e terceirizados, dificuldades para abastecimento da frota, agências com aluguel atrasado e problemas no plano de saúde dos funcionários. A entidade diz ter ocorrido diversas paralisações de motoristas que operam em regiões de São Paulo e Rio de Janeiro.
Melo denuncia, ainda, que os Correios estão inadimplentes com postos de combustíveis para abastecer a frota de entrega. A estatal negou a interrupção e disse que "a prestação dos serviços de transporte ocorre dentro da normalidade", e que está em contato com parceiros logísticos para "resolver pontualmente eventuais pendências, assegurando a continuidade das operações".
"Com foco na continuidade e qualidade dos serviços, a estatal está adotando uma série de ações corretivas e contingenciais para garantir a regularização dos prazos e minimizar impactos nas entregas. Além disso, a empresa está ampliando sua capacidade de distribuição, com operações extras aos fins de semana, e monitoramento diário e dedicado da evolução das entregas", pontuou em nota.
A crise operacional, diz o sindicato, se agravou com a nova atribuição dos Correios para atender aposentados e pensionistas do INSS para pedidos de contestação dos descontos indevidos. Até o início de junho, mais de 300 mil beneficiários haviam sido atendidos em todo o país.
No mais recente, da semana ada, os Correios anunciaram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão apenas no primeiro trimestre deste ano. No ano ado, o rombo foi de R$ 2,59 bilhões, justificado, entre outros motivos, pela adoção do "imposto das blusinhas" - a taxação de compras internacionais até US$ 50, que teria feito a importação despencar.
"Estamos diante de um colapso financeiro e operacional", disse Douglas Melo, diretor da entidade, em entrevista à Folha de S. Paulo publicada nesta sexta (6).
Em nota, os Correios negaram o colapso e afirmaram que estão adotando medidas para ajustar as contas da estatal, como demissão voluntária de funcionários, fechamento de agências para otimização de custos com locação de aluguel e um "plano mais amplo de sustentabilidade e eficiência operacional".
O Sintect-SP afirma que há atrasos no pagamento de fornecedores e terceirizados, dificuldades para abastecimento da frota, agências com aluguel atrasado e problemas no plano de saúde dos funcionários. A entidade diz ter ocorrido diversas paralisações de motoristas que operam em regiões de São Paulo e Rio de Janeiro.
Melo denuncia, ainda, que os Correios estão inadimplentes com postos de combustíveis para abastecer a frota de entrega. A estatal negou a interrupção e disse que "a prestação dos serviços de transporte ocorre dentro da normalidade", e que está em contato com parceiros logísticos para "resolver pontualmente eventuais pendências, assegurando a continuidade das operações".
"Com foco na continuidade e qualidade dos serviços, a estatal está adotando uma série de ações corretivas e contingenciais para garantir a regularização dos prazos e minimizar impactos nas entregas. Além disso, a empresa está ampliando sua capacidade de distribuição, com operações extras aos fins de semana, e monitoramento diário e dedicado da evolução das entregas", pontuou em nota.
A crise operacional, diz o sindicato, se agravou com a nova atribuição dos Correios para atender aposentados e pensionistas do INSS para pedidos de contestação dos descontos indevidos. Até o início de junho, mais de 300 mil beneficiários haviam sido atendidos em todo o país.