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ACM Neto defende união da centro-direita em 2026
ACM Neto defendeu ontem a construção de um palanque unificado da centro-direita

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, defendeu ontem a construção de um palanque unificado da centro-direita para a disputa presidencial de 2026. Em entrevista ao Grupo Lomes de Comunicação, ele citou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como nomes viáveis para enfrentar o que chamou de "projeto do PT".

"Hoje, o União Brasil tem o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como seu pré-candidato. Mas isso não quer dizer que o partido estará fechado à tentativa de construir um projeto único e um palanque único", declarou. Ele afirmou que Tarcísio é "um dos nomes mais consistentes" do campo político e defendeu que, na virada de 2025 para 2026, as lideranças desse espectro se unam em torno de um único nome.

Neto também avaliou a federação entre União Brasil e PP como um o nessa direção: "Foi para ter maior relevância na construção desse desenho, que vai do centro à direita no processo presidencial. Já é um pontapé".

O ex-prefeito reconheceu erros cometidos em 2022, quando adotou postura de neutralidade na disputa entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). "Não adianta fazer as coisas iguais e esperar um resultado diferente. A gente já começou a corrigir uma série desses erros", afirmou.
Sobre seu futuro político, ACM Neto negou, por ora, qualquer intenção de disputar uma vaga no Senado em 2026. "Eu só cogito, só avalio a hipótese de disputar uma eleição para o governo do Estado", disse, destacando o que chamou de "decepção" com o governo Jerônimo Rodrigues (PT).

Ele acusou o governador de ter se escondido atrás de Lula em 2022 e afirmou que isso não será possível em 2026. "Jerônimo não se expôs na campanha. Muitas pessoas votaram nele apenas por causa disso: da estrutura do governo e de Lula. Agora ele é o governador e tem uma rejeição enorme em função do desastre que é o governo dele, o pior da história da Bahia", disparou.

Neto disse ainda perceber uma movimentação de lideranças que apoiaram o PT em 2022 migrando para o seu grupo. "Em 2026, dificilmente vai acontecer em uma cidade da Bahia de a gente não ter pelo menos um dos dois lados mais fortes da política local", concluiu.



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